Hygge: O segredo dinamarquês para a felicidade

17 de janeiro de 2020
LPM

Hygge é uma palavra dinamarquesa que não têm uma tradução exata para nós brasileiros. Sua pronuncia é complicada: “hoo-ga”. Mais complicado ainda é explicar o que ela significa. Hygge é algo semelhante a aconchego, mas não somente sentir o aconchego, é também criar essa sensação.

Sabe quando você senta em volta da fogueira e fica cantando canções com os amigos? Isso é hygge. Ou quando você sente aquele cheirinho de café recém coado pela manhã? Isso também é hygge.

Indo além de uma simples palavra, o hygge se tornou uma filosofia, assim como o carpe diem. Por conta disso, a Dinamarca já foi eleita pela ONU como o país mais feliz do mundo e esse estilo de vida se tornou tema para diversos autores dinamarqueses.


Hygge é aquilo que sentimos quando nos esquecemos do tempo, relaxamos, esquecemos os compromissos do dia seguinte e tiramos alguns minutos para nós. Não importa se está sol ou se está a chover, se estamos em casa ou não, não importa onde moramos ou com o que é que a nossa casa se parece. Nem sequer precisamos de gastar dinheiro para praticar o hygge.


The Book of Hygge, The Danish Art of Living Well, Meik Wiking

Embora a palavra se derive do antigo norueguês, ela é citada pela primeira vez em escritos dinamarqueses no século 18. Desde então, essa prática passou a ser adotada no dia a dia, fazendo com que aprecie-se pequenos momentos de prazer para aliviar do estresse da rotina.

Nos dias de hoje, vivemos cada vez mais preocupados com tempo e esquecemos de aproveitá-lo. Adotar o hygge é uma forma desfrutar de momentos que nos fazem sentir bem. Permita-se sentir o sol no rosto por um momento, parar e conversar com um amigo, nem que seja por cinco minutinhos ou mesmo fazer aquela pausa pro café no meio do expediente.

A vida é feita de coisas simples e é nas pequenas coisas, que muitas vezes parecem banais, é onde encontramos a felicidade. Mas mais importante é sabermos partilhar essa felicidade com aqueles que amamos, isso é hygge.

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