5 museus arqueológicos para visitar na Jordânia

1 de novembro de 2019
LPM

Os apaixonados por história e arqueologia têm muitas razões para visitar a Jordânia, país riquíssimo culturalmente e repleto de monumentos e ruínas que contam a história dos povos e impérios que passaram por ali. Há também museus muito interessantes para os interessados no assunto.

Com cidades históricas, como Petra, cada pedacinho da Jordânia guarda um pouco da história. Suas ruínas do antigo império romano encantam os turistas que vão em busca de conhecer um pouco mais sobre o passado do mundo. Com uma história rica, o país possui diversos museus arqueológicos que guardam e contam a riquíssima história dessa civilização. Separamos alguns deles para você adicionar à sua lista de lugares para visitar na Jordânia, confira:

Museu Arqueológico da Jordânia

O Museu Arqueológico da Jordânia foi construído em 1951, no Forte da Cidadela, em Amã e possui artefatos de todos os locais arqueológicos do país. A coleção é disposta em ordem cronológica e apresenta objetos antigos da vida cotidiana, como por exemplo cerâmicas, vidro, sílex e ferramentas de metal, assim como materiais de monumentos, como estátuas e inscrições, e coleções de moedas. Duas das principais exposições do museu, estão as estátuas de gesso de ‘Ain Ghazal, datadas de 6.000 a.C. e o rolo de pergaminho do Mar Morto escrito com caracteres aramaicos.

Museu Arqueológico de Irbid

Crédito: Jeff_Zabinski on Visualhunt

O Museu Arqueológico de Irbid foi criado no início dos anos 1960, juntamente com o Gabinete de Antiguidades de Irbid. Tinha originariamente uma sala de exposições na encosta de Tell Irbid. Devido ao grande aumento de artefatos arqueológicos encontrados nas escavações no distrito de Irbid, o museu foi transferido para um novo edifício na parte sul da cidade, em 1984. As coleções do museu têm vários artefatos das escavações do Departamento de Antiguidades e da missão arqueológica internacional que vão do Paleolítico aos períodos islâmicos.

Museu Arqueológico de Madaba


fumi on VisualHunt.com

O museu arqueológico de Madaba foi constituído a partir de casas antigas, que possuíam chãos de mosaico bizantino. Essas casas foram compradas pelo Departamento de Antiguidades, e no ano de 1987 o museu foi aberto.

No pátio há mosaicos de Hesban, Ma’in Qastal e do Monde Nebo, além disso também estão expostas várias coleções de cerâmica e vidro do período helenístico, romano, bizantino e islâmico. Madaba é mundialmente conhecida por seus mosaicos, sendo o mais famoso o mapa da Terra Santa, exposto na Igreja Grega Ortodoxa da ciadade.

Museu Arqueológico de Umm Qais

Crédito: Reprodução

Este museu, situado em uma das casas da aldeia otomana de Umm Qais, tem duas salas de exposição. A primeira é composta, principalmente, por objetos de cerâmica do período helenístico e islâmico, também encontra-se objetos retirados de túmulos da cidade de Umm Qais. O foco da segunda sala são as estátuas, em sua maioria, do período romano. A cidade, também conhecida como Gadara, foi uma das cidades de Decápolis, sendo planejado nos mesmos moldes das cidades romanas.

A aldeia otomana, na parte alta da cidade antiga, está sendo explorada pelo Departamento de Antiguidades. No local, estão sendo feitas diversas escavações e restaurações, inclusive, o do teatro principal.
A localização de Umm Qais é especialmente importante e os visitantes do local podem ver os Montes Golã na Síria, o Monte Hérmon, o Lago de Genesaré e as planícies do norte da Palestina.

Museu Dar As-Saraya

Crédito: D-Stanley on VisualHunt

Construído a partir de um antigo castelo otomano do século XIX, o museu Dar As-Saraya possui uma planta que remete à sua antiga construção. Com o passar dos anos a estrutura foi sofrendo alterações, porém o Departamento de Antiguidades fez uma obra de restauração, iniciada em 1994, que buscou restituir o visual original.

O Museu Dar As-Saraya é uma miniatura da cultura material jordaniana ao longo dos séculos. Pela primeira vez foram mostrados objetos e ferramentas agrícolas de Wadi Al – Himmah do período epi-paleolítico (16 000-8500 a.C.) nas exposições.

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