
América do Sul – Integração cultural pela gastronomia
A realização do Festival América do Sul 2025 foi marcado por uma verdadeira explosão de sabores, aromas e encontros culturais em Corumbá (MS). Mais do que um
Por Thomas Abrahão Kohl – 12 anos
Viajar traz novas perspectivas, porque você conhece pessoas diferentes e vai a lugares que não se parecem com nada do que já viu antes. Sem perspectiva, uma pessoa teria apenas uma ideia — não conseguiria considerar outras e nem entender por que outra pessoa pensa de forma diferente.
Conhecer novas pessoas e visitar novos lugares faz você entender o que é perspectiva, porque quando alguém vai para outro país, passa a viver novas ideias e vê a vida de outro ponto de vista.
Seychelles foi o primeiro país fora do Brasil e dos EUA que visitei. Ir de Washington para Istambul foi uma experiência muito legal — foi minha primeira vez em Istambul e o maior aeroporto que já conheci. Ficamos lá por onze horas no lounge. Depois do longo descanso, pegamos um avião menor até Mahé. Quando chegamos, foi meio confuso, porque saímos de Istambul no frio e chegamos num lugar extremamente quente e úmido. Também saímos do maior aeroporto que já vi para o menor que já vi.
Em Mahé, pegamos uma balsa até a ilha Silhouette, depois um barco menor, e em seguida um barco de pesca até North Island. Precisamos pegar esse barco de pesca porque North Island não tem píer. Fiquei muito surpreso ao saber disso — e mais ainda quando entendi que é para proteger a vida marinha e os recifes de coral.
North Island foi incrível. Assim que chegamos, fomos recebidos por pessoas extremamente simpáticas. Olhei ao redor e vi três tartarugas-gigantes no gramado. Eu sabia que seriam grandes, mas não tão grandes assim. Depois fomos para nossa vila linda e incrível, onde conhecemos o Kiki e o Douglas, que nos ajudaram com tudo o que precisávamos.
Chegamos bem tarde, então tomamos banho e fomos direto à Sunset Beach, mas infelizmente não conseguimos ver o pôr do sol. No dia seguinte, enquanto meus pais faziam yoga, fui alimentar as tartarugas com minha irmã e o Kiki. Havia pelo menos quarenta! Alguns dias depois, participamos de uma apresentação sobre a ilha e a equipe ambiental.
Fiquei muito feliz em saber que o dono recusou várias propostas de grandes redes de hotéis para preservar a natureza da ilha. Isso deixou tudo ainda mais especial e ajudou a proteger o meio ambiente. Também descobrimos que a ilha exterminou todos os ratos, uma espécie invasora que estava matando aves nativas — tornando North Island uma das três ilhas habitadas livres de ratos.
Depois, vimos tartarugas-de-pente recém-nascidas indo para o oceano. É um pouco triste saber que de cada mil, apenas uma chega à vida adulta. Vimos dois ninhos e dezenas de tartaruguinhas, do tamanho da palma da minha mão. Eram muito fofas, e nunca tinha visto algo parecido.
Mais tarde, fomos para a piscina de mergulho e ficamos sob as estrelas. Como moro perto de Washington DC, nunca tinha visto tantas estrelas. Comemos sorbet de manga e fomos dormir.
No outro dia, o Kiki nos levou para um bom lugar de snorkel. Infelizmente não vimos muitos peixes diferentes porque choveu na noite anterior. À noite, vimos muitos morcegos — no começo fiquei assustado, porque nunca tinha visto tantos e tão grandes.
No nosso último dia, o Kiki e o Douglas prepararam algo especial — fazia dois meses que meu avô tinha falecido. Eles organizaram um piquenique no café da manhã com uma foto dele, em Honeymoon Beach. Isso significou muito para mim e para minha família. O café da manhã foi delicioso, e o momento foi inesquecível. Depois, fomos com Kiki e Douglas ao espaço dos filhotes de tartaruga e adotamos uma tartaruga-bebê. A gente entra numa área com todas as tartaruguinhas e escolhe uma para levantar e dar nome. Foi muito legal.
Depois de duas noites em North Island, fomos para Praslin. Chegamos à noite, estávamos cansados e empolgados. A equipe nos recebeu com uma festa de boas-vindas e nos levou à nossa vila com vários quartos, um chuveiro ao ar livre e uma piscina de mergulho privativa. A cama era super confortável.
No dia seguinte, o hotel já tinha várias atividades planejadas. Primeiro, alimentamos cerca de 15 tartarugas gigantes com frutas como melancia e abacaxi. Depois, visitamos o Vallée de Mai, onde conhecemos o Derek, nosso guia super simpático e animado. Ele nos contou que há tantas tartarugas em Seychelles que cada pessoa poderia ter duas! Também aprendemos sobre o coco de mer, e vimos todos os lagartos e aves especiais que ele apontava.
No caminho de volta, passamos pela praia Anse Lazio, nomeada quatro vezes a praia mais bonita do mundo — e eu concordo completamente. Passamos por uma vila, atravessamos uma estrada, e lá estava ela. Foi surreal.
Depois disso, fizemos o plantio das árvores da família. Cada um plantou sua árvore com plaquinha de nome. Foi divertido e muito especial pensar que podemos voltar em 20 ou 30 anos e ver os coqueiros crescidos.
Na manhã seguinte, tivemos um café da manhã flutuante na piscina, e foi um dos melhores cafés da manhã da minha vida. Como tínhamos que sair cedo, o hotel trouxe tudo às 6h15 da manhã. Eram duas cestas flutuantes com hash browns, croissants e vários outros itens.
Depois, partimos de Praslin para Mahé. No embarque, fiquei um pouco assustado — nunca tinha voado num avião tão pequeno. Eram só 15 assentos. Mas após uma hora de voo, chegamos ao paraíso de novo: Alphonse Island.
Fomos recebidos com toalhas quentes e perguntas simpáticas, como “Como foi o voo?” Pegamos um carrinho elétrico até o bar, tomamos algo refrescante e fomos para nossos bangalôs. Eles eram menores que as vilas, mas confortáveis e pareciam nossas próprias casinhas — eu e minha irmã em um, meus pais em outro.
Tivemos tempo de almoçar e explorar. O almoço foi ótimo. Um dos detalhes mais legais eram as bicicletas — tudo na ilha era feito de bike: bar, píer, centro de atividades… Exploramos, depois organizamos nossas coisas. À noite, fomos para uma palestra sobre arraias-jamanta. Aprendemos que existem duas subespécies: recifais e oceânicas. Decidimos participar da expedição no dia seguinte. Depois, jantamos e fomos dormir.
Na manhã seguinte, fomos ao Manta Experience — pegamos um barco e vimos vários golfinhos-rotadores. Depois de uma hora, começou a chover forte, então voltamos para o píer. Mas logo depois parou e fomos mergulhar com snorkel. Foi incrível. Vi dois filhotes de tartaruga-de-pente — nunca tinha visto uma tartaruga selvagem antes. Os recifes eram grandes, coloridos e maravilhosos. Depois de duas horas nadando, voltamos, jantamos e dormimos.
No dia seguinte, acordamos cedo para fazer caiaque em águas rasas. Vimos uma arraia-jamanta e duas tartarugas. Depois fomos ao beach bar, que era deslumbrante. A praia estava vazia, com ninhos de tartaruga, redes e água quente. Fizemos snorkel de novo — não vimos tantos peixes, mas nadar ali foi incrível.
Nadamos por 45 minutos antes de ir ao Flats Lunch — um almoço num banco de areia que só aparece na maré baixa. A água era morna, a areia super macia. Depois do almoço com churrasco delicioso, a maré subiu e tivemos um problema no motor de um dos barcos. Esperamos um pouco, mas foi divertido porque o grupo era animado.
À noite, assistimos a uma palestra sobre tubarões. Aprendemos sobre espécies em risco crítico, com algumas já reduzidas em 98%. Os biólogos colocam chips para rastrear o comportamento dos animais e ajudar na conservação. Achei muito interessante.
Jantamos pela última vez em Alphonse, depois deitamos na pista do aeroporto e olhamos para as estrelas. No dia seguinte, acordei cedo com meu pai para fazer a famosa pesca com mosca. Nosso guia foi super legal e nos ensinou tudo. Pegamos três bonefish e um atum azulão. Foi calmo e empolgante ao mesmo tempo.
Minha mãe e minha irmã fizeram uma expedição e viram golfinhos, tartarugas e até tubarões filhotes. Depois fomos à recepção, já com tudo pronto, e esperamos o voo. O avião atrasou um pouco, então comemos a bordo. O voo de volta a Mahé foi tranquilo.
Fiquei maravilhado com essa viagem. Foi diferente de tudo o que já vivi, vi ou senti. A gentileza e hospitalidade das pessoas foi comovente. Em Seychelles, aprendi e vivi coisas que nunca teria experimentado sem essa viagem.
Um agradecimento especial à Turkish Airlines por tornar nossa viagem para Seychelles confortável e tranquila. Com conexões eficientes das Américas do Norte e do Sul, a Turkish oferece uma das formas mais práticas e agradáveis de alcançar esse paraíso remoto.
A escala no Aeroporto de Istambul foi, por si só, um destaque – moderno, espaçoso e cheio de comodidades perfeitas para conexões curtas e longas. Voar com a Turkish foi mais do que transporte – foi o início da nossa jornada, com hospitalidade, facilidade e cuidado desde o portão de embarque.
Também somos extremamente gratos à Creole Travel Services, a equipe local que garantiu que todos os traslados e arranjos em terra em Seychelles fossem tranquilos, seguros e agradáveis. Desde conexões de ferry e transporte terrestre até as recepções calorosas em cada parada, a Creole Travel trouxe eficiência, conhecimento local e a hospitalidade seychelloise em cada detalhe.
Juntos, Turkish Airlines e Creole Travel Services garantiram que nossa experiência fosse leve do início ao fim – e em cada momento entre um e outro.
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