É fácil constatar porque todos os museus de Roma são praticamente obrigatórios. O acervo impressiona a todos. Visite a Galleria Borghese, considerada um dos melhores pequenos museus em todo o mundo. É preciso estar atento ao tempo. Cada visita tem a duração de duas horas. Começa às 9 horas da manhã a primeira e termina as 11 e assim sucessivamente até às 19 horas. O bilhete custa 9 euros. Para os menores de 18 anos e maiores de 65 a entrada é gratuita.
LA Galleria Borghese é visita obrigatória para os amantes de Caravaggio. O museu abriga um dos maiores acervos do artista renascentista. Esculturas em mármore impressionam pela opulência e riqueza de detalhes.
O museu reúne obras importantes de Bernini e Caravaggio, bem como outras peças clássicas, renascentistas e neoclássicas. O cenário é uma belíssima vila do século XVI, decorada com afrescos e inserida na paisagem verde de um parque. Tanto o edifício principal como o parque pertenceram, outrora, ao cardeal Scipione Borghese, um amante da arte do início do período barroco.
O cardeal foi o mecenas de Bernini e Caravaggio, razão pela qual recolheu debaixo do seu teto algumas das obras-primas destes dois grandes nomes da arte italiana. O parque é deslumbrante. Caminhando por suas alamedas é possível encontrar músicos de rua talentosos vindos de várias partes da Europa.
LA muralha de Aureliano, construída no século III, abriga a principal entrada da Via Veneto, uma das mais badaladas ruas de bares, hotéis e lojas de luxo da cidade.
Saindo dali vá em direção a Muralha de Aureliano, construção do século III d.C, feita para proteger a cidade de ataques e entre na Via Venetopela Porta Pincana. A Via Vittoria Veneto é uma das mais conhecidas de Roma. Tornou-se célebre depois que o diretor de cinema Federico Fellini gravou La DolceVitta, em 1960, onde retratava a vida da classe alta da capital italiana. Nela estão os bares e restaurantes mais caros, bem como os melhores hotéis. Fique atento, pois, é possível cruzar com algum ator famoso ou celebridade global na rua. Lá estão, também, os famosos Café de Parise o Harry’s Bar.
Piazza di Spagna
A escadaria Trinitá dei Monti é o cartão postal da praça. Além de lojas de luxo a região abriga uma infinidade de sorveterias com produtos prá lá de deliciosos. Ponto de convergência de turistas.
Conhecida internacionalmente por abrigar diversos desfiles de moda e a Embaixada da Espanha, que dá nome ao local. No entorno estão váriosateliers frequentados por modelos famosas. A praça está aos pés da escadaria Trinitá dei Monti com a Fontana dela Barcaccia ao centro. A fonte deve seu nome às semelhanças que tem com um barco naufragado do escultor Bernini. O local é usado como banco improvisado para as pessoas que vão saborear o famoso gelado. As melhores sorveterias de Roma estão por ali. Milhares de turistas e gente chique do mundo todo compram nas lojas de alta costura próximas.
A escadaria Trinitá dei Monti tem 135 degraus e data do século XVIII. Durante a primavera e verão suas bordas são decoradas com flores e plantas tornando-a mais bonita. No alto da escadaria está a igreja da Trinidade e uma das vistas mais bonitas de Roma.
Percorra a Via di Condotti e sinta o que uma carteira recheada pode adquirir em marcas famosas. Gucci, Cartier, Louis Vuitton, Dolce&Gabbana, Dior, Hermes e muitas outras estão lá a espera dos endinheirados de bom gosto. Uma das lojas mais importantes e artesanais de lingerie tem sua sede lá. Na Tina Lingeries é possível tropeçar com princesas árabes e esposas de estadistas dos quatro cantos do mundo. Sofia Loren, Virna Lisi e Monica Bellucci compram lá.
Fontana di Trevi
LA tradição de jogar uma moeda na fonte significa que o turista voltará à cidade. Duas moedas, encontrará o grande amor em Roma. Joguei uma dez moedas e estou aguardando o resultado. Já o panteão de Agripa é o único edifício mantido intacto desde a antiguidade. Belíssimo!
É provavelmente a mais famosa fonte barroca do mundo. Foi projetada por Nicole Salvi e construída em 1735. Antigamente era comum construir uma fonte onde os aquedutos terminavam. Nela está a fantástica estátua do deus Netuno, representado sobre um carro em forma de concha puxado por dois cavalos-marinhos, que foi protagonista de várias cenas da história do cinema. La Dolce Vita, de Fellini, está entre as mais famosas. Conta a tradição que ao jogar uma moeda na fonte o visitante retornará à cidade. Jogando duas encontrará a cara-metade em Roma. É ver para crer.
Bem perto dali, na Via del Corso, está a Galeria Alberto Sordi, excelente para um café ou um chocolate quente. A construção em art nouveau é de 1914 e até 2003 chamava-se Galeria Colonna. Chama atenção pela beleza da arquitetura. Muito agradável estar lá. Os preços das lojas são meio ‘salgados’.
Na Piazza Colonna o turista pode admirar a coluna de Marco Aurélio, construída no século II para comemorar as conquistas de Roma no Danúbio. Com 30 metros de altura e vinte relevos, descreve as cenas de guerra. No topo estão as estátuas de São Paulo.
Panteão de Agripa
Este é o único edifício da antiguidade em perfeito estado de conservação. Impressiona pela opulência, monumentalidade e arquitetura. Desde a construção se manteve em uso. Primeiro como templo dedicado a todos os deuses do panteão romano (daí o seu nome) e, a partir do século VII, como templo cristão. A construção original teve início em 27 a.C., durante a República Romana, durante o terceiro consulado de Marco Vipsânio Agripa. Seu nome está no pórtico do edifício. Lê-se:: M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT, o que significa: “Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul“.
O Panteão nasceu do desejo de Adriano em fundar um templo dedicado a todos os deuses num gesto ecumênico ousincretista que incluisse os novos povos sob a dominação do Império Romano, já que estes nem sempre adoravam os antigos deuses romanos.
O edifício, circular, tem um pórtico com três filas de colunas. O interior é abobadado, sob uma cúpula que apresenta alvéolos com óculo central que se abre para o céu. Os alvéolos foram pensados para diminuir a quantidade de material a ser utilizado na estrutura, tornando-a mais leve. Da base ao óculo são 43 metros, a mesma medida do diâmetro da base.
Em 608, o imperador bizantino Focas ofereceu o edifício ao papa Bonifácio IV que o consagrou como igreja cristã dedicada aSanta Maria e Todos-os-Santos Mártires nome mantido até hoje. A cúpula é uma das maiores da história. A consagração do edifício como igreja salvou-o do vandalismo e destruição deliberada que as construções da Roma Antiga sofreram durante o início do período medieval. O interior de mármore e as grandes portas de bronze resistiram ao passar do tempo, ainda que estas últimas tenham sido restauradas mais de uma vez. É deslumbrante. Na entrada o turista pode tirar fotos com gladiadores paramentados em troca de alguns euros.
Perto dali está a Igreja San Luigi de Francesi, projetada por Giacommo della Porta e construída por Domenico Fontana entre 1518 e 1589. No seu interior estão obras como a Vocação de São Mateus, de Caravaggio.
Piazza Navona
Famosa por abrigar, também, a embaixada brasileira, a Piazza Navona ocupa o espaço onde outrora, oimperador Domiciano mandou construir um estádio para a corrida de bigas, com um lado direito e outro curvo. Nela estão três fontes barrocas: Fonte dos Quatro Rios, de Bernini ao centro, a Fontana del Moro e a Fonte de Netuno na extremidade. No centro fica a igreja barroca Santa Inês, de Borromini, e ao lado o belo palácio Pamphili, comprado pelo governo brasileiro para servir de sede da embaixada.
Músicos com os mais variados instrumentos, artistas circenses e pintores mostram seus trabalhos na praça. Restaurantes e cafés compõem a paisagem repleta de turistas.
Na praça Campo de Fioriestá instalado desde 1869, um mercado de gêneros alimentícios. Anteriormente hospedava representações dramáticas, corsos de cavalos e execuções capitulares. Em 17 de fevereiro de 1660, no local, foi morto filósofo Giordano Bruno, queimado pelas fogueiras da Inquisição. Hoje um monumento no centro marca o personagem. A praça é a única de Roma que não possui uma igreja.
“Na Piazza Navona está a embaixada do Brasil, um dos endereços mais caros da capital italiana. Na praça em frente, o imperador mandou construir uma pista de corrida de bigas. O espaço hoje é ocupado por artistas e restaurantes. O mausoléu de Adriano é outro ponto importante de visitação, fica ao lado do rio Tigre. O Vaticano, o menor estado-nação do mundo, é o ponto de convergência da romaria dos católicos do mundo.
Santo Ângelo e Vaticano
No caminho para o Vaticano é interessante conhecer o Castelo de Santo Ângelo também identificado como Mausoléu de Adriano, localizado à margem direita do rio Tibre, diante da ponte Sant’Angelo, a pouca distância da cidade-Estado. O local abriga ummuseu. Sua construção data do ano 135 sob ordens do imperador Adriano como um mausoléu pessoal e familiar (Tumbas de Adriano), vindo a ser concluída por Antonino Pio em 139. O monumento, em mármore travertino, era adornado por uma carruagem embronze, conduzida por Adriano.
Durante a época medieval esta foi a mais importante das fortalezas pertencentes aos papas. Serviu também como prisão para muitos patriotas, na época dos movimentos de unificação da Itália ocorridos no século XIX.De seu terraço superior tem-se uma magnífica vista do rio Tibre, dos prédios da cidade e do domo superior da Basílica de São Pedro.
O Vaticano é a sede da Igreja Católica seu território consiste de um enclave murado dentro de Roma. Com aproximadamente 44 hectares (0,44 quilômetros quadrados) e com uma população de pouco mais de 800 habitantes, é o menor país do mundo, tanto em população quanto por área. A visita é obrigatória. Católicos do mundo todo rumam para a Praça de São Pedro em busca da benção do Papa.
E pensar que neste mesmo local onde está a praça o imperador Calígula (37-41) iniciou a construção de um circo em 40 d.C que mais tarde foi completada por Nero, o Circus Gaii et Neronis, mais conhecido simplesmente como o Circo de Nero. O obelisco central foi originalmente tomado por Calígula a partir de Heliópolis, Egito, para decorar a coluna de seu circo e é, portanto, o seu último vestígio visível.
Nenhum viajante é o mesmo ao retornar ao seu lugar de origem depois de passar por Roma. A vontade de voltar, rever os lugares e conhecer muitos outros cresce e alimenta novos projetos de viagens. Aproveite.
Até na gastronomia Roma se reporta à Antiguidade. Pasme: O primeiro crítico gastronômico italiano conhecido foi um sicilianode etnia grega, chamado Arquestrato, que viveu em Siracusa no século IV a.C.. Entre seus escritos estava um poema que mencionava o uso de ingredientes frescos da estação e de primeira qualidade.
Mudanças significantes ocorreram com a descoberta do Novo Mundo, que ajudaram a moldar muito do que é conhecido como a culinária italiana hoje em dia. Tanto ingredientes como pratos mudam de região para região do país. Queijo e vinho são uma parte importantíssima da cozinha, desempenhando diferentes papéis tanto regionalmente quanto nacionalmente, com sua inúmera variedade. O café, mais especificamente o espresso, assumiu um papel de destaque relevante na cultura gastronômica da Itália.