A magnifica Biblioteca de Alexandria no Egito

5 de julho de 2018
LPM

Talvez a mais célebre biblioteca da Antiguidade foi reconstruída e inaugurada em 2002, às margens do Mar Mediterrâneo, em Alexandria, segunda maior cidade do Egito. A biblioteca também era uma das principais produtores de conhecimento na época de sua construção e chegou a abrigas mais de 50 mil peças escritas.

A construção original da Biblioteca de Alexandria foi inaugurada em 331 a.C, segundo a professora da Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo, Marisa Midori, pelo sátrapa egípcio, Sotero Ptolomeu II. Entretanto, o edifício foi destruído por um incêndio acidental causado por Júlio César.

O episódio ocorreu durante a Segunda Guerra Civil da República Romana, no ano de 48 a.C. Soldados de Júlio César atearam fogo em seus próprios navios com objetivo de barrar a chegada dos soldados inimigos, comandados pelo irmão da rainha Cleópatra, Ptolomeu XIV. Entretanto o fogo saiu do controle e atingiu a cidade e, consequentemente, a biblioteca.  

As novas instalações abrigam, além dos livros, quatro museus (Antiguidades, História da Ciência, Sadat[1], Museu de Manuscritos); centro de eventos; planetário e galeria de arte egípcia, que possui exibições permanentes.

A biblioteca conta com aproximadamente quatro milhões de títulos, em diversos dialetos árabes (além do clássico). Porém, o local também disponibiliza acervo digitalizado, que pode ser acessado em qualquer parte do mundo.

Na entrada da nova Biblioteca de Alexandria, foi instalada uma estátua da dinastia dos Ptolemeus, que tem 13 metros de altura e pesa 63 toneladas e foi descoberta durante escavação próxima ao porto da cidade, em 1995¸ de acordo com o doutor em Ciências Sociais, o francês Frédéric Martel.

[1] Museu dedicado ao Presidente do Egito Anwar Al Sadat.

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