Natal italiano e suas peculiaridades

24 de dezembro de 2019
LPM

O Natal se aproxima e já é possível ver pelas cidades ao redor do mundo as luzes como enfeites, árvores de natal e presépios. E embora a data seja a mesma para todos, cada um tem seu jeito particular de celebrar o Nascimento de Cristo. Na Itália são muitas as tradições e costumes. Conheça 3 motivos que fazem do Natal italiano especial!

Maior árvore de Natal do mundo

No centro da Itália, uma pequena cidade medieval chama a atenção do mundo por montar a maior árvore de Natal do mundo. Em Gubbio, na encosta do Monte Ingino a árvore se ergue a mais de 700 metros de altura e mais de 400 de largura. São mais de 500 lâmpadas de várias e diferentes cores que cintilam e transformam o local.

Há além da árvore uma iniciativa chamada “Adote uma Luz” e com uma pequena taxa é possível adotar uma lâmpada e fazer uma singela homenagem para alguém querido, deixando no site alguma mensagem na sua lâmpada.

Mulheres no Natal

No dia 25 de dezembro o Papai Noel tem um árduo trabalho em visitar as crianças no mundo todo. Porém a Itália possui a tradição de duas mulheres que também visitam os pequenos.

A Santa Lucia é um é uma mártir cristã que perdeu a vista e trás presentes às crianças na noite de 12 para 13 de dezembro.

E no dia 06 de dezembro é o dia da Befana. Parte do folclore natalino italiano, a Befana é uma velha senhora (Befana significa bruxa) que voa de casa em casa para encher as meias das crianças que se comportaram de doces e para quem não se comportou deixa carvão!

Como faz parte do folclore, a sua origem se perdeu no tempo, mas permanece na cultura popular. Há quem diga que a bruxa foi junto com os três magos visitar o Menino Jesus e por isso é comemorado no dia 06 de dezembro, o dia da Epifania.

Presépios

Os presépios são criações da Itália para o mundo. Tudo começou quando em 1223 São Francisco de Assis aproveitou a data e fez um cenário para representar o Nascimento de Cristo e assim ensinar para os cristãos sobre a importância da data.

Com os anos outros locais foram aderindo á prática, até que em 1700 Nápoles transformou a manifestação artística em competição, e os presépios napolitanos chamam atenção até hoje.

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