Vale da Celulose – Um modelo de desenvolvimento sustentável

7 de janeiro de 2025
LPM

Apelidado de Vale da Celulose, o Estado do Mato Grosso do Sul está se posicionando como um dos fomentadores da transição para uma economia mais sustentável, com plantios de eucalipto impulsionadas pela recente expansão do setor de papel e celulose na região.

Responsável por 24% da produção nacional da celulose, representa um caso de sucesso na conciliação entre desenvolvimento industrial e econômico com preservação ambiental. O Estado já conta com quatro plantas de produção instaladas e operando (em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo) com capacidade para processar aproximadamente 7,5 milhões de toneladas de celulose, tendo já confirmado mais duas fábricas para os próxímos anos, nos municípios Água Clara e Inocência.

Entre os principais produtos exportados de janeiro a dezembro de 2024, a soja liderou a pauta, representando 28,7% do valor total das exportações. Em seguida, destacou-se a celulose, com 26,6% de participação e volume de US$ 2,6 bilhões. O valor das exportações de celulose registrou um acréscimo de 79,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com SEMADESC.

Ao investir em tecnologias limpas e em práticas sustentáveis, o modelo contribui e impacta positivamente, diferentes e importantes setores. Geração de empregos diretos, formas para a mitigação das mudanças climáticas e para a construção de um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

Plantação de Eucalipto – O principal trunfo sustentável da indústria da celulose

Vale da Celulose - Um modelo de desenvolvimento sustentável
Crédito: Divulgação

Um dos pilares desse modelo é a utilização do eucalipto nas plantações para produção de celulose. Essa espécie de árvore possui um alto potencial de absorção de carbono (CO₂), pois ao longo de seu ciclo de vida e ao seu rápido crescimento, o eucalipto absorve grandes quantidades de CO₂ por meio da fotossíntese, transformando-o em biomassa e liberando oxigênio, contribuindo significativamente para a redução dos gases do efeito estufa na atmosfera.

Estudo realizado pela Embrapa Cerrados e pela Universidade de Brasília (UNB) revelou que um hectare de eucalipto é capaz de fixar 674,17 toneladas de carbono. Atualmente, o Mato Grosso do Sul conta com uma área cultivada de aproximadamente 1,5 milhão de hectares. O Estado já dispõe da segunda maior área cultivada de eucalipto e o primeiro na produção de madeira em tora para papel e celulose.

O poder da celulose no ecossistema sul-mato-grossense

Além disso, o manejo sustentável dessas áreas é rigorosamente monitorado, garantindo que as práticas florestais sejam realizadas de maneira a preservar a biodiversidade local, como recuperação de áreas anteriormente utilizadas para outras atividades, permitindo a recomposição da vegetação nativa e a proteção de habitats importantes.

Corredores ecológicos são estabelecidos para permitir o deslocamento seguro de animais silvestres, onde há um mapeamento e catalogação dos animais, ajudando a entender e proteger seus ecossistemas, enquanto áreas de preservação permanentes ajudam a garantir a manutenção dos recursos hídricos, garantindo a disponibilidade hídrica para as comunidades locais.

Energia Limpa e Renoável

Vale da Celulose - Um modelo de desenvolvimento sustentável
Crédito: Reprodução

A produção de celulose também está gerando oportunidades para o desenvolvimento de fontes de energia limpa e renovável. A biomassa proveniente do eucalipto pode ser utilizada para a geração de energia elétrica e térmica, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e diminuindo as emissões de gases poluentes.

Isso contribui para que aproximadamente 87% da energia consumida no setor de celulose provenha de fontes limpas e sustentáveis. Esse modelo não apenas diminui as emissões de carbono, mas também oferece uma solução sustentável para o aproveitamento de resíduos industriais.

Essas iniciativas impulsionam ainda mais o Mato Grosso do Sul na vanguarda do desenvolvimento sustentável. Com suas práticas de ecoturismo, com sua atuação na expansão industrial com práticas ambientais responsáveis, reforça o compromisso da região em contribuir para um futuro mais verde e resiliente.

O sucesso dessa abordagem é um exemplo de como é possível equilibrar produção e crescimento econômico com sustentabilidade, trazendo benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a população e país.

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Esse conteúdo é uma parceria com a Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul

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