Se há um país onde a palavra democracia é exercida na plenitude, este se chama Israel. A liberdade da comunidade gay é tanta que os chamados points gays são frequentados por heterossexuais sem nenhum problema. A regra é viva e deixe viver.
O regime democrático é base da civilização israelense. Isto proporciona igualdade de direitos sociais, políticos e religiosos aos habitantes, independente de religião, raça ou orientação sexual. E não para ai. O país garante, por lei, a liberdade de religião, consciência, língua, educação e cultura. Tanto que possui dois idiomas oficiais: o hebraico e o árabe. O inglês é amplamente falado. Todas as placas de ruas e informativos de trânsito estão nas três línguas.
Para se entender a dimensão da democracia israelense basta saber que no Parlamento deputados árabes extremistas sobem a tribuna para pregar a destruição do Estado de Israel. Informação forte, não é? E é pura realidade. O direito é para todos.
Tel-Aviv é charmosa e receptiva. Estrangeiros por toda parte. As placas das ruas são sempre em três idiomas (hebraico, árabe e inglês), a paisagem é bem convidativa e respira-se liberdade.
O país tem uma elite intelectual formada por cérebros responsáveis por criações que transformam a civilização humana para melhor. Basta lembrar que parte significativa dos programas de conversas pelo computador utilizado atualmente são uma patente do exército israelense. O waze, aplicativo de localização de rota mais utilizado no mundo é criação deles. Tem ainda o pen-drive, o Skype, o MSN….Para os apaixonados pelo mundo da pesquisa científica ai vai uma informação invejável: Oito ganhadores de prêmios Nobel estão entre os titulares acadêmicos da Universidade Hebraica de Jerusalém.
E a capacidade de criação não termina ai. Transformar um pedaço de deserto num oásis não é tarefa fácil. Um sistema de irrigação contínua em todas as praças, calçadas e margem de rodovias deixam o visitante de queixo caído da quantidade de jardins floridos nas cidades e estradas e na qualidade de frutas, verduras e hortaliças produzidas em suas terras. Para ter-se uma ideia de como o setor é levado a sério basta lembrar que apenas com exportação de flores Israel fatura US$ 50 milhões por ano. Com uso dinâmico da tecnologia e vontade de vencer naquele ambiente inóspito e seco todas as vias das cidades receberam cerca de 240 milhões de árvores, plantadas uma a uma.
Vendo toda essa paisagem colorida e cheia de verde o turista fica curioso para saber de onde vem a água que irriga as plantações e abastece as residências. Fica surpreso em saber que 70% vêm da reciclagem do líquido e que toda a agricultura no deserto é mantida através de irrigação por gotejamento e dessalinização. Das quatro grandes plantas industriais de dessalinização no mundo, três estão em Israel.
Miami
O lado oeste é um trecho de 13 quilômetros de praias de águas calmas. Essa faixa de areia lotada de gente bonita e descolada levou a revista National Geographic a chamar Tel-Aviv de Miami do Mediterrâneo. A Hilton Beach, próxima ao hotel, é o hot spot do público gay. Nela, onde o visitante estender a toalha estará sempre no lugar certo.
A Hilton Beach é o point gay na orla da cidade. Corpos bonitos, esculturais e gente simpática estão por ali. Tem pra todos os gostos. Um mundo praticamente desconhecido dentro do Oriente Médio. Viajar é tudo de bom.
A Gordon Beach é uma das mais famosas. Atrai turistas, moradores locais, corredores e pessoas que gostam de sol durante todo o ano. Nas noites de verão acontecem apresentações de danças folclóricas israelenses em lugar público.
O calçadão Tel-Aviv-Jaffo é uma passarela movimentada que liga o sul aos bairros do norte da cidade. Ideal para aproveitar o pôr-do-sol, ver pessoas bonitas, provar comidas saborosas nos inúmeros cafés e restaurantes ou para ouvir alguns dos melhores artistas de rua de música clássica.
Serviço – Guias:
TelAviv Gay Vibe: O site da prefeitura lista bares, restaurantes, festas e eventos para turistas. Lá, pode-se adquirir o Hot Pass (US$ 39), uma lista de cupons com descontos especiais em locais preferidos da comunidade gay. www.telavivgayvibe.atraf.com
Gay Center: Oferece dicas turísticas e informações sobre o cotidiano de Tel-Aviv. www.gaycenter.org
Gay TelAviv Guide: Dicas de lugares, eventos, hotéis e notícias. www.gaytlvguide.com
Points
Praia: O trecho de praia mais concorrido fica em frente ao Hotel Hilton (Parque da Independência), entre as ruas Jabotinsky e Arlozorov.
Avenida Rotschild: Repleta de restaurantes e cafés. Em um de seus extremos, fica o Teatro Nacional Habima. No outro, o bairro boêmio de Neve Tzedek.
Sheinkin: A rua mais descolada de Tel-Aviv, com butiques e vários cafés.