Mônaco, o exemplo de sustentabilidade

9 de março de 2018
LPM

Em Mônaco, a sustentabilidade é muito mais do que reciclagem de lixo, é preocupação constante com ações práticas e estratégias em prol do meio ambiente.  O senso de responsabilidade é tal,  que o país se tornou exemplo no tema e modelo a ser seguido.

Está no DNA

O cuidado ambiental está enraizado na história do principado. Isso porque desde o século XIX, o Príncipe  Albert I já buscava uma forma de preservar o mar em suas famosas expedições oceanográficas. E com essa herança cultural o compromisso continua até hoje.

Em 2006, foi criada a Fundação Príncipe Albert II de Mônaco, com o objetivo de desenvolver a sustentabilidade de maneira intencional e consciente, e assim combater as ameaças ao meio ambiente.

A Fundação incrementa e adota várias medidas para esse fim, tais como: novas formas de locomoção, incentivando o uso de bicicletas e caminhadas, e assim diminuindo a poluição causada pelos carros; adequação de ônibus para o biocombustível, utilização de carros elétricos e híbridos; investimento em reflorestamento e  proteção dos oceanos, além de eventos, parcerias em projetos e workshops promovendo o cuidado com o meio ambiente para a sociedade como um todo.

Alimentação sustentável 

A atenção para o assunto mobiliza também os próprios moradores. Nos jardins da  Fundação Albert II um  projeto voltado para a agricultura orgânica nasceu.  Idealizado pela  suíça Jessica Sbaraglia, o projeto se tornou a start-up ‘Terre de Monaco’, iniciativa que promove a criação de hortas orgânicas nos tetos, sacadas e terraços dos imóveis do principado.

Atrelado a esse propósito, a cultura de comida orgânica se expandiu para a gastronomia. Os restaurantes procuram oferecer a completa experiência de sabor, saúde, e conexão com a natureza e seus ciclos. É o caso do ‘Elsa’, restaurante que possui sua própria  filosofia culinária: celebrar o essencial e a simplicidade. Ele foi o primeiro restaurante 100% orgânico a ganhar uma estrela Michelin.

Outro bom exemplo é o ‘Eqvita’, cujo dono é o tenista Novak Djokovic. O restaurante estimula a conexão em sua multiformidade, ou seja, a ligação entre a natureza, as pessoas e os corpos com tudo que é bom.  O restaurante acredita também no poder dos ingredientes naturais para energizar e fortalecer.

Exemplo

Existem ainda outras ações, restaurantes e projetos que focam sustentabilidade no país. Planos que apoiam o desenvolvimento sustentável  como um caminho para voltarmos à primazia. Onde a natureza e o homem podiam coexistir em harmonia.

Seguindo esse estilo de vida poderemos dar um fôlego de vida ao planeta. Então, o que podemos aprender com Mônaco e trazer para nosso cotidiano? Vamos portanto, apostar também na sustentabilidade e juntos mudar o mundo.

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