Trilhas pela Ruanda, já pensou em fazer? Bastante lembrada em filmes e programas de televisão, a savana africana é repleta de vida, de encontros entre espécies e também de reflexão para nós, humanos. Além das atividades físicas, com tours por trilhas e bosques, há também o momento onde entendemos nosso lugar na natureza, respeitando e entendendo os animais.
Antes, deixe eu te contar um pouco mais sobre esse país. Ruanda está localizada no centro do continente africano, longe do mar e por isso as paisagens ao redor de suas desenvolvidas cidades são sempre montanhosas. Kigali é a capital e também maior cidade do país, situado entre duas colinas, é exemplo no quesito limpeza, organização e hospitalidade, assim como seu povo sorridente e acolhedor.
É no Parque Nacional dos Vulcões, conhecido como PNV, que maioria dos aventureiros se encontram no país. Cerca de 2 horas da capital e com mais de 160 quilômetros de floresta tropical abrange também, na montanha Virunga, um conjunto de cinco vulcões que passam dos 2 mil metros, sendo mais umas das atividades que parque oferece. Com uma fauna e flora específica da região, é lar de diversas espécies endêmicas, como borboletas, aves e os famosos gorilas da montanha.
Devido sua localização e tamanho, o PNV faz fronteira com outros dois países africanos, como Congo e Uganda.
Considerados patrimônios desses países, os gorilas da montanha atraem visitantes durante todo o ano buscando admirar e vivenciar momentos tão puros da vida selvagem. Desde 1994 cada vez mais investimento por parte do Governo ruandês e dos outros dois países vem sendo aplicado em políticas de proteção ambiental e animal de preservação em parques nacionais e também na parte de infraestrutura, cultura e turismo das regiões.
Espalhados pelos parques, há diversos centros de pesquisa e também organizações ambientais e sociais atuando diariamente nos parques nacionais.
Há toda uma mística de observar os gorilas, pela aproximação comportamental com nós humanos. Junto com um guia local que te leva à história dentro do parque contando curiosidades do local, o passeio é feito por trilhas com lindos cenários. Uma dessas histórias contadas é sobre a naturalista americana Dian Fossey, que em 1967, criou um centro de pesquisa dentro do PNV para estudar o comportamento dos gorilas. Dian ficou famosa e ganhou atenção mundial com seus estudos, sendo bastante creditada como salvadora da espécie dos gorilas da montanha.
Depois de caminhar por entre as trilhas, o grande objetivo do passeio, além de passar momentos com os gorilas, é também a conscientização de que é necessário preservar a natureza para manter o equilibro do local e aproveitar seus recursos, além de ser exemplo para outros lugares pelo mundo em como proteger e prosperar seu meio ambiente
